Ah, as reuniões. Quem nunca cochilou, ficou lendo redes sociais…
Para muitos colaboradores, líderes, reunião é sinônimo de tempo perdido, sonolência e a sensação de que o dia de trabalho encolheu.
Esse pensamento começa a mudar agora!
Porque eu lhe digo e afirmo que o problema não está na reunião em si, mas em algo mais profundo que está silenciosamente sabotando sua equipe?
Sim, estou falando da falta de uma cultura de feedback.
Pense comigo: quantos de nós já participamos de reuniões onde uma pessoa domina a palavra, muitas vezes nós mesmos, pautas são ignoradas, e as decisões ficam no limbo?
Você sabia que um profissional gasta em média 17 horas por semana em reuniões, sendo que boa parte desse tempo é considerada improdutiva. Multiplique isso pelo número de colaboradores e veja o rombo financeiro e de produtividade!
O silêncio que custa caro
O grande vilão aqui não é a reunião longa, mas a ausência de um ambiente onde a equipe se sinta à vontade para se expressar. Quando o feedback é silenciado – seja por medo de retaliação, falta de processos ou simplesmente inércia –, o que acontece?
- Ideias brilhantes morrem na praia: Colaboradores com soluções ou novas perspectivas não as compartilham.
- Erros se perpetuam: Sem apontamentos construtivos, falhas no processo ou na comunicação continuam a corroer a eficiência.
- Engajamento despenca: Quem se sente ouvido e valorizado em um ambiente de trabalho, segundo dados da Gallup mostram que empresas com alta cultura de feedback têm 14,9% menos rotatividade e 21% mais lucratividade.
Transformando o jogo com o feedback
Você pode me perguntar: Mas, Mel como reverter esse cenário tóxico?
A resposta é clara: construindo uma cultura de feedback sólida, começando pelas lideranças.
- Líderes como modelos: Os gestores precisam ser os primeiros a pedir e dar feedback, mostrando vulnerabilidade e abrindo caminho para a comunicação. Incentive a prática do “check-in” rápido ao início das reuniões: “O que podemos fazer para que essa reunião seja mais produtiva para você?”
- Pautas claras e tempo definido: Parece óbvio, mas muitas reuniões começam sem um objetivo claro. Defina pautas com antecedência e aproveite para pedir possíveis soluções, melhorias, limite o tempo de cada tópico e, crucialmente, favoreça a um dos presentes garantir que o tempo seja respeitado.
- Canais abertos e seguros: Crie momentos e canais específicos para feedback. Pode ser uma pesquisa anônima pós-reunião, um momento de “rodada de ideias” ou – até mesmo – um “feedback box” físico. O importante é garantir que todos tenham voz.
- Feedback como presente: Mude a percepção do feedback de “crítica” para “oportunidade de crescimento, de melhoria”. Ensine sua equipe a dar feedback de forma construtiva (focando no comportamento, não na pessoa) e a recebê-lo com mente aberta.
Empresas como Google e Microsoft são exemplos de como uma cultura de feedback contínuo – mesmo que desafiadora no início – impulsiona a inovação e o bem-estar dos colaboradores. Elas entenderam que o diálogo aberto é a moeda mais valiosa do ambiente de trabalho moderno.
Pare de conceber as reuniões como um mal necessário e transformá-las em catalisadores de produtividade e colaboração está ao seu alcance.
Comece hoje a cultivar a cultura de feedback e colha os frutos de uma equipe mais engajada e eficiente. Sua produtividade agradece!
Se tiver dúvida ou dificuldade, agende uma conversa estratégica comigo.