Quem lidera com o coração… não perde a cabeça!
Se – por acaso – você já se sentiu incompreendido ou sobrecarregado como líder, mesmo fazendo “tudo certo”? Relatórios impecáveis, metas batidas, reuniões em dia — mas a equipe segue desmotivada, o clima é pesado. Incomoda, frustra, acaba com a autoestima e as entregas perdem qualidade. Talvez o que esteja faltando seja invisível aos olhos: a sua inteligência emocional.
Liderança eficaz vai além do currículo brilhante. Ele acontece um sistema que envolve: comunicação, Hard Skills [ habilidades técnicas] e Soft Skills [habilidades emocionais.
Veja os seguintes casos-exemplo:
- Dezembro de 2021. Vishal Garg, CEO da Better.com, durante uma reunião pelo Zoom, anunciou – em 3 minutos – a demissão abrupta de 900 funcionários, comunicando: “Se você está nesta teleconferência, você faz parte do grupo azarado que está sendo demitido”. A falta de empatia e a forma desumana da comunicação geraram uma repercussão negativa global, levando ao seu afastamento do cargo.
- Abril de 2023. Andi Owen, CEO da MillerKnoll [EUA], viralizou negativamente ao criticar funcionários por preocupações com bônus, dizendo: “Fiquem no trabalho e parem de reclamar”. A declaração, vista como insensível, evidenciou uma falta de empatia e inteligência emocional, resultando em críticas públicas e danos à reputação da liderança.
- Setembro de 2024. Tallis Gomes, fundador da Easy Taxi, então CEO da G4 Educação, enfrentou críticas após publicar comentários considerados misóginos em suas redes sociais, ao falar: “Deus me livre de mulher CEO”. A declaração gerou ampla repercussão negativa, incluindo críticas de figuras como Luiza Helena Trajano. A repercussão negativa levou ao seu afastamento do cargo, após pedir desculpas públicas e afastar-se do cargo de CEO do G4 Educação.
Esses casos ilustram como a ausência de inteligência emocional pode comprometer a liderança, afetar negativamente a cultura organizacional e resultar na perda de talentos. Desenvolver habilidades emocionais é essencial para líderes que desejam inspirar suas equipes e alcançar alta performance.
Desenvolver habilidades emocionais é o diferencial entre comandar e inspirar. O líder empático ouve mais do que reage, percebe sinais antes que se tornem crises e cria pontes em vez de muros. Cito 4 benefícios práticos, poderosos e primordiais:
Comunicação clara e assertiva: menos ruídos, mais conexões reais.
Aumento da confiança: colaboradores confiam em quem entende e respeita suas emoções.
Ambiente mais produtivo: menos estresse, mais colaboração e resultados.
Decisões mais conscientes: ao dominar suas emoções, o líder evita impulsos e age com estratégia.
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